quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Disse lá que não gostava...

Tomei um pouco do meu tempo para reler os posts que fiz neste blog até o momento e notei O QUANTO eu mudei desde o meu primeiro contato com ele aos "tempos atuais".

No primeiro post que fiz, deixei bem claro que não gostava de cidades-ruínas. Hoje, após uma série de diversificadas experiências, tenho uma paixão inexplicável por Nápoles que, convenhamos, é uma daquelas.

Até o ano passado eu queria muito ser uma engenheira. Atualmente, com o curso iniciado, a minha certeza de querer fazer Letras só aumenta.

Aqueles amigos que eu citei e que nem sei mais onde estão?

São os meus pontos.

Eu tenho muito medo de mudanças no início. Receio não conseguir adaptar-me às mesmas, mas, enfim, quase sempre corre tudo bem.

Atualmente, sinto que o mundo está conspirando contra mim. Crise de adolescência? Talvez.

Gosto muito de ser como eu sou mas, às vezes, sinto que esse meu jeito de ser me deixa um pouco triste ou insatisfeita. Penso que possa ser o meu "esperar dos outros coisas que nunca vão vir", ou melhor, "esperar mudanças do mundo à sua volta e tudo continuar na mesma monotonia de sempre".

Queria ter apenas um átimo de segundo para provar o mundo do meu jeito. Acredito, também, que seja o desejo de todos. Tenho tantas outras utopias nas madrugadas da vida, que precisaria de diversos posts para listá-las.

Eu realmente não ligo p'ro que falam ou pensam de mim, mas me incomodo indiretamente com certas atitudes. "A vontade que eu tenho é de chegar na pessoa e perguntar: Mano, por que 'cê é assim?"

Nossa vida é cheia de limitações que nos impedem de sermos completamente felizes. Eu deveria estar aproveitando ao máximo a minha adolescência, mas minha personalidade não me deixa. Seria isso bom? Quiçá. 

Minha mãe costuma me dizer que eu não posso ser triste. Em partes, concordo com ela. Seus argumentos são claros e objetivos: tenho um pai e uma mãe que me amam, [quase] tudo o que quero (naquela questão financeira ou como quiserem chamar), sou saudável (eu discordo), entre outras coisas mil. O problema é que, mesmo tendo todas essas coisas listadas, eu não me sinto feliz. Sabe-se lá o porquê.

Sinto que faltam coisas na minha vida que estão fora do meu alcance por limites de espaço, tempo e talvez meu físico de bosta também entre nessa história. Quando eu digo fora do alcance, quero dizer que JURO que não posso/consigo fazer nada pra mudar.

Escrevi esse post na esperança de voltar aqui após algum tempo e verificar se minhas ideias batem mas, antes de tudo, utilizei-o para desabafar 1/8 do que estou sentindo atualmente.

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